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Durante a apresentação foram tocadas novas composições e antigos sucessos do violonista, que havia se apresentado pela última vez na capital paranaense em 2008. A novidade do concerto realizado nesse sábado ficou por conta dos arranjos da Orquestra À Base de Corda – 9 artistas, do corpo de músicos do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), que tocam diferentes instrumentos do bandolim à viola caipira.
A vontade de tocar com Paulinho da Viola vem de longa data, explica o diretor artístico da orquestra, João Egashira, “fizemos contato com o produtor do Paulinho e graças a ele, assim como o SESC e a Fundação Cultural de Curitiba, pudemos ter o privilégio de tocar com um ícone da música brasileira”. Para Egashira, tocar com Paulinho da Viola “é um privilégio, pois ele representa a beleza e a brasilidade da música nacional”.
A química entre o compositor e a orquestra parece ter dado certo. A multidão que se aglomerava em frente ao Paço da Liberdade cantava em coro músicas como “Timoneiro” e “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”. Para o professor Gustavo Jugend, 28, a junção entre a orquestra e o compositor carioca tornou “os arranjos ficaram bacanas, pois tornaram o som ainda mais autêntico”.
Ao final do espetáculo Paulinho agradeceu a “simpática e calorosa” platéia curitibana. O compositor fez também questão de ressaltar a importância de eventos gratuitos como a Virada da Corrente Cultural. “Eventos assim permitem que pessoas, que normalmente não teriam a oportunidade, assistam a espetáculos culturais de boa qualidade”.