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Quem passou pela Praça Tiradentes no início da tarde de sábado, dia 06, ficou sem entender os tapumes que cobriam os postes, em frente à Catedral. Em poucas horas, no entanto, as madeiras brancas se transformaram em verdadeiras telas nas quais um grupo de artistas exibiria sua arte, com sprays e tintas acrílicas: tratava-se da intervenção urbana Grafiteiro ETO, que reuniu diversos colaboradores e entusiastas do grafitti curitibano para pintar painéis através dessa técnica, por muito tempo considerada marginal e relegada a espaços de periferia. Dessa vez, no entanto, ela foi exibida no Centro da cidade, como parte da Virada Cultural de Curitiba, e atraiu a curiosidade de pessoas de todas as classificações sociais. 
Para o grafiteiro Cristiano TSilva – nome propositalmente escolhido como apresentação artística do rapaz –, o diferencial da intervenção era justamente o fato de contar com a participação de um público geral, indiscriminado. “Para nós, que por tanto tempo sofremos o preconceito de uma sociedade pouco acostumada com a arte urbana, isso é um sinal de reconhecimento e, principalmente, de respeito”, afirmou TSilva, apontando para a multidão que se reunia para ver o trabalho.
Para o grafiteiro Cristiano TSilva – nome propositalmente escolhido como apresentação artística do rapaz –, o diferencial da intervenção era justamente o fato de contar com a participação de um público geral, indiscriminado. “Para nós, que por tanto tempo sofremos o preconceito de uma sociedade pouco acostumada com a arte urbana, isso é um sinal de reconhecimento e, principalmente, de respeito”, afirmou TSilva, apontando para a multidão que se reunia para ver o trabalho.