Pato Fu incendiou o Palco Ruínas

Fotos: Alice Rodrigues
Após um dia ensolarado e um início de noite agradável na capital paranaense, a madrugada da Virada da Corrente Cultural atraiu, aproximadamente, 8 mil pessoas para as Ruínas de São Francisco, no Centro Histórico de Curitiba. Com uma programação voltada para o Rock’n Roll, reunindo várias gerações da música nacional, as primeiras horas de domingo tiveram como principal atração a banda mineira Pato Fu. Na sequência, subiram no palco as bandas curitibanas Charme Chulo, Sabonetes e Djoa.
Comandada pela inspiradíssima Fernanda Takai, o Pato Fu levou para o Palco Ruínas um repertório de 18 anos de carreira, repleto de hits da década de 1990, e não teve dificuldades para esquentar o início da madrugada, tirando do chão um verdadeiro mar de gente. Sucessos como Depois, Canção pra você viver mais, Made in Japan, Eu ando meio desligado, fizeram o público vibrar e dançar junto com a banda durante mais de uma hora de apresentação. “Nunca vi tanta gente reunida na cidade de Curitiba. As pessoas saíram de casa para acompanhar de perto esta grande festa, demonstrando muita felicidade e uma energia incomparável”, conta a servidora pública Milena Rosa.
Durante o show, o Pato Fu interagiu constantemente com o público, entrando em detalhes sobre a trajetória de sucesso e relembrando a primeira apresentação na capital paranaense. O carinho com os fãs fez com que a apresentação dos mineiros ganhasse um grande apelo emocional, conferido de perto por fãs que viajaram centenas de quilômetros para acompanhar o show. “Sou um grande fã do Pato Fu desde o ano de 1993, quando a banda estava no começo da carreira, e vim da cidade de Pato Branco só para acompanhar a Virada da Corrente Cultural. A apresentação foi fantástica, com uma estrutura planejada nos mínimos detalhes e que permitiu que pessoas de todas as classes sociais pudessem conferir um verdadeiro espetáculo”, detalha o jornalista Leonardo Handa.
Após o show, Fernanda Takai elogiou a iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba e deixou claro o seu encantamento pela capital paranaense. “A Virada atingiu um público muito diversificado e que está acompanhando com muita satisfação toda a programação do evento. Fazia um bom tempo que nós não tocávamos em Curitiba. Se dependesse só do Pato Fu, nós iríamos nos apresentar com uma frequência muito maior aqui. Os curitibanos sempre nos recebem de braços abertos e em troca damos o nosso carinho”, completou a artista.